sábado, 31 de janeiro de 2009

ANTONIO CARLOS JOBIM, Urubu

ANTONIO CARLOS JOBIM, URUBU (1976)



Ano passado, ao ver o filme Corpo, achei curiosa uma cena em que dois personagens discutem a letra de "Lígia", do Tom Jobim. Na ocasião, não conhecia quase nada do trabalho dele. Baixei, então, esse Urubu. Qual não foi minha surpresa. "Lígia" é a segunda e melhor faixa disco: você consegue visualizar o Rio de Janeiro, e, na letra, o narrador conta que fez um samba a partir da história de amor dele com a Lígia, que deu errado. Sensacional, não?

O que eu também não sabia é que Tom Jobim é sofisticadíssimo: tem orquestras e um espírito grandioso que foge à (complexa) simplicidade de elementos da bossa nova (voz e violão). Ele mistura easy listening, jazz, música clássica e mpb. Gênio. Artistas díspares que eu gosto muito, como Vincent Gallo e Romulo Fróes, passaram a fazer mais sentido depois de ouvir Urubu.

Este álbum não saiu do repeat na minha última viagem pro Rio. Você se afeiçoa por Copacabana, Ipanema e todos aqueles morros.

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Estilo: sophisticated bossa nova / jazz

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