MY BLOODY VALENTINE, ISN'T ANYTHING [1988 / 2008 - remaster]
O que era melhor agora virou um orgasmo. Isn't Anything remasterizado. Se você tem o original, vai notar as diferenças - sutis, mas significativas. Se não, se joga direto nessa versão. Minhas faixas favoritas são a "Feed Me With Your Kiss", com toda a distorção pós-adolescente, e a "Sueisfine", que você entende como... bem, ouve e me diz, que eles não cantam "Sue is fine", não.
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Estilo: shoegaze / noise pop
terça-feira, 28 de outubro de 2008
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
JESUS JONES, Perverse
JESUS JONES, PERVERSE (1993)
Ouvia esse disco na mesma época do do post abaixo. Lembro de como fiquei impressionado a primeira vez que vi o clipe de "The Devil You Know". Na hora não entendi nada, e quando vi o vídeo de "The Right Decision", entendi menos ainda. Nos meus 10 anos, o Jesus Jones era um estranho no ninho se comparado às outras bandas que ouvia. Confesso que só comprei o disco uns 10 anos mais tarde, e só então a pegada madchester futurista de Perverse fez sentido.
Estávamos no início dos anos 90 e as promessas tecnológicas de músicas feitas em computadores dominavam boa parte do pop (vide a turnê Zoo TV, do U2, e seu disco Achtung Baby, de 91). Perverse foi todo feito sem instrumentos orgânicos, e é um dos primeiros casamentos bem-sucedidos comercialmente de rock com eletrônica - alguém aí falou em Prodigy? Se liga no visual dos caras que você vai ver nos clipes e me diz se não foi o que o filme Hackers (1995) exibiu. Acho que torno as coisas mais claras se disser que a faixa que abre o disco tem por título o código binário usados pelos computadores: Zeroes And Ones.
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Estilo: rocktronica / turbo madchester
Ouvia esse disco na mesma época do do post abaixo. Lembro de como fiquei impressionado a primeira vez que vi o clipe de "The Devil You Know". Na hora não entendi nada, e quando vi o vídeo de "The Right Decision", entendi menos ainda. Nos meus 10 anos, o Jesus Jones era um estranho no ninho se comparado às outras bandas que ouvia. Confesso que só comprei o disco uns 10 anos mais tarde, e só então a pegada madchester futurista de Perverse fez sentido.
Estávamos no início dos anos 90 e as promessas tecnológicas de músicas feitas em computadores dominavam boa parte do pop (vide a turnê Zoo TV, do U2, e seu disco Achtung Baby, de 91). Perverse foi todo feito sem instrumentos orgânicos, e é um dos primeiros casamentos bem-sucedidos comercialmente de rock com eletrônica - alguém aí falou em Prodigy? Se liga no visual dos caras que você vai ver nos clipes e me diz se não foi o que o filme Hackers (1995) exibiu. Acho que torno as coisas mais claras se disser que a faixa que abre o disco tem por título o código binário usados pelos computadores: Zeroes And Ones.
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Estilo: rocktronica / turbo madchester
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domingo, 12 de outubro de 2008
LEMONHEADS, It's a Shame About Ray
LEMONHEADS, IT'S A SHAME ABOUT RAY (1992)
Tinha 9 anos a primeira vez que ouvi Lemonheads. Era um clipe na MTV de "Mrs. Robinson", a faixa do Simon and Garfunkel tema de um dos filmes mais bacanas ever, A Primeira Noite de Um Homem (1967), que a banda do Evan Dando transformou num rock de pista muito divertido. Vocês conhecem essa faixa e, com alguma sorte, também ouviram "Confetti" em alguma rádio circa 92, 93. Fato é que a despretensão pop desse disco fez com que eu me mantivesse cativo por todos esses anos, volta e meia tirando-o da prateleira para ouvir. Numa época em que todas as bandas rasgavam guitarras e vestiam roupas de flanela, os Lemonheads queriam apenas diversão - e aqui tem de sobra. Lemonheads é o Teenage Fanclub sem ranço.
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Estilo: rock / indie rock
Tinha 9 anos a primeira vez que ouvi Lemonheads. Era um clipe na MTV de "Mrs. Robinson", a faixa do Simon and Garfunkel tema de um dos filmes mais bacanas ever, A Primeira Noite de Um Homem (1967), que a banda do Evan Dando transformou num rock de pista muito divertido. Vocês conhecem essa faixa e, com alguma sorte, também ouviram "Confetti" em alguma rádio circa 92, 93. Fato é que a despretensão pop desse disco fez com que eu me mantivesse cativo por todos esses anos, volta e meia tirando-o da prateleira para ouvir. Numa época em que todas as bandas rasgavam guitarras e vestiam roupas de flanela, os Lemonheads queriam apenas diversão - e aqui tem de sobra. Lemonheads é o Teenage Fanclub sem ranço.
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Estilo: rock / indie rock
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
DINOSAUR JR., Without a Sound
DINOSAUR JR., WITHOUT A SOUND (1994)
Se eu fosse dono de uma loja de musga, não saberia em qual seção colocar este disco do Dinosaur Jr.: shoegaze, indie ou lo-fi? O álbum, que abre com um barulho de tampa de garrafa estourando é, na verdade, uma confusão bem-vinda desses três estilos, com pencas de distorção de guitarra sob a voz de quem acabou de acordar do J. Mascis (um dos caras que mais influenciou na minha formação musical, certamente).
Without a Sound é o passo seguinte da banda depois do estouro pop da faixa "Start Choppin", do disco Where You Been (1993), que colocou os caras na MTV e nas camisetas dos adolês. Então, se você é daqueles xiitas chatos que só gostava da banda nos álbuns mais tosqueiras, como Bug (1988) e Green Mind (1991), desencana desse post. Se, por outro lado, você quiser sair pela rua fazendo um air guitar divertidíssimo, esqueça a arte horrenda dessa capa e baixe já!
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Estilo: lo-fi / indie rock
Se eu fosse dono de uma loja de musga, não saberia em qual seção colocar este disco do Dinosaur Jr.: shoegaze, indie ou lo-fi? O álbum, que abre com um barulho de tampa de garrafa estourando é, na verdade, uma confusão bem-vinda desses três estilos, com pencas de distorção de guitarra sob a voz de quem acabou de acordar do J. Mascis (um dos caras que mais influenciou na minha formação musical, certamente).
Without a Sound é o passo seguinte da banda depois do estouro pop da faixa "Start Choppin", do disco Where You Been (1993), que colocou os caras na MTV e nas camisetas dos adolês. Então, se você é daqueles xiitas chatos que só gostava da banda nos álbuns mais tosqueiras, como Bug (1988) e Green Mind (1991), desencana desse post. Se, por outro lado, você quiser sair pela rua fazendo um air guitar divertidíssimo, esqueça a arte horrenda dessa capa e baixe já!
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Estilo: lo-fi / indie rock
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