ANTONIO CARLOS JOBIM, URUBU (1976)
Ano passado, ao ver o filme Corpo, achei curiosa uma cena em que dois personagens discutem a letra de "Lígia", do Tom Jobim. Na ocasião, não conhecia quase nada do trabalho dele. Baixei, então, esse Urubu. Qual não foi minha surpresa. "Lígia" é a segunda e melhor faixa disco: você consegue visualizar o Rio de Janeiro, e, na letra, o narrador conta que fez um samba a partir da história de amor dele com a Lígia, que deu errado. Sensacional, não?
O que eu também não sabia é que Tom Jobim é sofisticadíssimo: tem orquestras e um espírito grandioso que foge à (complexa) simplicidade de elementos da bossa nova (voz e violão). Ele mistura easy listening, jazz, música clássica e mpb. Gênio. Artistas díspares que eu gosto muito, como Vincent Gallo e Romulo Fróes, passaram a fazer mais sentido depois de ouvir Urubu.
Este álbum não saiu do repeat na minha última viagem pro Rio. Você se afeiçoa por Copacabana, Ipanema e todos aqueles morros.
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Estilo: sophisticated bossa nova / jazz
sábado, 31 de janeiro de 2009
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
PJ HARVEY, Uh Huh Her
PJ HARVEY, UH HUH HER (2004)
I saved your voice from the telephone
I play it back on the message machine
It really sounds like you're having fun
I'm going out into the midday sun
Come night, I'm gonna step outside
Take a walk, I'm gonna clear my mind
The radio, still playing our song
You got me jumping like a cat on the wall
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Estilo: rock / delicate rock
I saved your voice from the telephone
I play it back on the message machine
It really sounds like you're having fun
I'm going out into the midday sun
Come night, I'm gonna step outside
Take a walk, I'm gonna clear my mind
The radio, still playing our song
You got me jumping like a cat on the wall
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Estilo: rock / delicate rock
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
MY BLOODY VALENTINE, Loveless (remastered by Kevin Shields)
MY BLOODY VALENTINE, LOVELESS (2009 - remastered)
O álbum que dividiu minha vida em antes e depois, e o que mais ouvi, sai em versão remasterizada pelo próprio Kevin Shields. O cd 1 é remasterizado a partir do original, lançado em 1991, e o 2 tem como fonte as tapes analógicas. Ambos têm as mesmas músicas, não há bônus ou lados B. As diferenças pro disco de 91 são sutis, mas marcantes: o som das faixas está mais encorpado e mais nítido. Coloque seu melhor fone de ouvido e sinta-se abraçado por "Sometimes" e "Soon".
Disco 1 - versão original remasterizada
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Disco 2 - remasterizado das tapes analógicas
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Estilo: shoegaze / noise pop
O álbum que dividiu minha vida em antes e depois, e o que mais ouvi, sai em versão remasterizada pelo próprio Kevin Shields. O cd 1 é remasterizado a partir do original, lançado em 1991, e o 2 tem como fonte as tapes analógicas. Ambos têm as mesmas músicas, não há bônus ou lados B. As diferenças pro disco de 91 são sutis, mas marcantes: o som das faixas está mais encorpado e mais nítido. Coloque seu melhor fone de ouvido e sinta-se abraçado por "Sometimes" e "Soon".
Disco 1 - versão original remasterizada
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Disco 2 - remasterizado das tapes analógicas
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Estilo: shoegaze / noise pop
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shoegaze
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
LORREN CONNORS & JIM O'ROURKE, Two Nice Catholic Boys
LORREN CONNORS & JIM O'ROURKE, TWO NICE CATHOLIC BOYS (2009)
Nos primeiros segundos de audição deste disco já sabia que faria o upload. São três faixas só de improvisação com guitarras, gravadas ao vivo, somando quase uma hora. Então tem momentos sublimes, como os primeiros minutos de "Maybe Paris"; uma faixa beeeem difícil ("Or Possibly Koln"); e uma na linha feedback/Sonic Youth ("Most Definitely Not Koln"), todas alternando momentos de distorção com dedilhados. Perfeito para ouvir de madrugada. E essa capa de espírito lo-fi/Seattle dá todo um charme.
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Estilo: improv rock / experimental
Nos primeiros segundos de audição deste disco já sabia que faria o upload. São três faixas só de improvisação com guitarras, gravadas ao vivo, somando quase uma hora. Então tem momentos sublimes, como os primeiros minutos de "Maybe Paris"; uma faixa beeeem difícil ("Or Possibly Koln"); e uma na linha feedback/Sonic Youth ("Most Definitely Not Koln"), todas alternando momentos de distorção com dedilhados. Perfeito para ouvir de madrugada. E essa capa de espírito lo-fi/Seattle dá todo um charme.
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Estilo: improv rock / experimental
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sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
MOOSE, Sonny and Sam
MOOSE, SONNY AND SAM (1991)
Shoegaze ingênuo, ou shoegaze para quem não gosta de shoegaze: guitarras levemente distorcidas, vocais ao pé do ouvido e um pouco de desolação. Sonny and Sam reúne os três eps dessa banda menos bem-sucedida comercialmente, mas de não menor qualidade musical da cena que balançou a Inglaterra no início dos anos 90. Bom divertimento. ;)
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Estilo: shoegaze / dream pop
Shoegaze ingênuo, ou shoegaze para quem não gosta de shoegaze: guitarras levemente distorcidas, vocais ao pé do ouvido e um pouco de desolação. Sonny and Sam reúne os três eps dessa banda menos bem-sucedida comercialmente, mas de não menor qualidade musical da cena que balançou a Inglaterra no início dos anos 90. Bom divertimento. ;)
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Estilo: shoegaze / dream pop
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
DFA 1979, You're a Woman, I'm a Machine
DEATH FROM ABOVE 1979, YOU'RE A WOMAN, I'M A MACHINE (2004)
É impressão minha ou esse disco ficou mais no underground do que deveria? Se dependesse de mim, ele teria sido sido copiado à exaustão, vendido nos camelôs da esquina. No meio do caminho entre o mainstream e o cult, a porradaria de You're a Woman, I'm a Machine influenciou o Cansei de Ser Sexy ("Let's Make Love and Listen to Death From Above") e o 8-bit do Crystal Castles.
Ora, o que temos aqui é um rock rápido, virulento e com clima de pista de dança enfurecida. A gente até tocava "Romantic Rights" em 2005 pra galera dançar, mas ouvindo novamente, hoje, parece tão improvável, justamente porque é cru e agressivo, não tem aquele polimento "chique" que você habitualmente ouve em bandas de rock para pista. Pra completar, a ironia das letras não deixa por menos, a começar pelo nome do disco: Você é uma Mulher, Eu Sou uma Máquina. Sacou?
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Estilo: rock / party rock
É impressão minha ou esse disco ficou mais no underground do que deveria? Se dependesse de mim, ele teria sido sido copiado à exaustão, vendido nos camelôs da esquina. No meio do caminho entre o mainstream e o cult, a porradaria de You're a Woman, I'm a Machine influenciou o Cansei de Ser Sexy ("Let's Make Love and Listen to Death From Above") e o 8-bit do Crystal Castles.
Ora, o que temos aqui é um rock rápido, virulento e com clima de pista de dança enfurecida. A gente até tocava "Romantic Rights" em 2005 pra galera dançar, mas ouvindo novamente, hoje, parece tão improvável, justamente porque é cru e agressivo, não tem aquele polimento "chique" que você habitualmente ouve em bandas de rock para pista. Pra completar, a ironia das letras não deixa por menos, a começar pelo nome do disco: Você é uma Mulher, Eu Sou uma Máquina. Sacou?
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Estilo: rock / party rock
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
RICARDO VILLALOBOS, Alcachofa
RICARDO VILLALOBOS, ALCACHOFA (2003)
O maior e melhor dj/produtor de techno/minimal. Não faltam superlativos pra falar do chileno Ricardo Villalobos - e quem já teve a oportunidade de ver um dj set dele confirma que, sim, aquelas cinco horas em que ele está nas pick ups são muito, muito superiores a quase tudo que se vê/ouve nos bons clubes de eletrônica. É um som dançante e conceitual, a um só tempo; é divertido e muito, muito sofisticado. Não à toa Villalobos é a cara da música eletrônica da Alemanha. Alcachofa foi meu primeiro contato mais sério com a música dele. Certeza que você já dançou "Easy Lee" por aí; certeza que você vai gostar do vocal meio aborígene de "Bahaha Hahi". Um disco impecável, da primeira à última faixa.
Download parte 1
Download parte 2
Estilo: microhouse / minimal techno
PS: se acostumem, porque os álbuns de eletrônica geralmente tem mais de 100mb. Músicas longas.
O maior e melhor dj/produtor de techno/minimal. Não faltam superlativos pra falar do chileno Ricardo Villalobos - e quem já teve a oportunidade de ver um dj set dele confirma que, sim, aquelas cinco horas em que ele está nas pick ups são muito, muito superiores a quase tudo que se vê/ouve nos bons clubes de eletrônica. É um som dançante e conceitual, a um só tempo; é divertido e muito, muito sofisticado. Não à toa Villalobos é a cara da música eletrônica da Alemanha. Alcachofa foi meu primeiro contato mais sério com a música dele. Certeza que você já dançou "Easy Lee" por aí; certeza que você vai gostar do vocal meio aborígene de "Bahaha Hahi". Um disco impecável, da primeira à última faixa.
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Estilo: microhouse / minimal techno
PS: se acostumem, porque os álbuns de eletrônica geralmente tem mais de 100mb. Músicas longas.
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NICK DRAKE, Pink Moon
NICK DRAKE, PINK MOON (1972)
Folk para ouvir na cidade grande. Geralmente os discos de voz-e-violão que gosto são justamente porque me remetem a um interior poeirento que aprecio somente à distância. Mas Pink Moon, o último disco do romântico Nick Drake, que morreu com 26 anos de uma overdose de antidepressivos, por alguma razão me transporta para o fim do dia e o trânsito carregado em uma metrópole, com todas as suas luzes e neons. Folk, pra mim, tem que ser clássico, e esse disco é super cultuado pela simplicidade e pungência.
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Estilo: folk / new romantic
Folk para ouvir na cidade grande. Geralmente os discos de voz-e-violão que gosto são justamente porque me remetem a um interior poeirento que aprecio somente à distância. Mas Pink Moon, o último disco do romântico Nick Drake, que morreu com 26 anos de uma overdose de antidepressivos, por alguma razão me transporta para o fim do dia e o trânsito carregado em uma metrópole, com todas as suas luzes e neons. Folk, pra mim, tem que ser clássico, e esse disco é super cultuado pela simplicidade e pungência.
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Estilo: folk / new romantic
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
AMUSEMENT PARKS ON FIRE, APoF
AMUSEMENT PARKS ON FIRE, APoF (2005)
Este é meu disco de shoegaze preferido dos anos 00. Alto, barulhento, entupido de distorções de guitarra - e com violinos em algumas faixas. Tem como ser melhor?
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Estilo: shoegaze / noise pop
Este é meu disco de shoegaze preferido dos anos 00. Alto, barulhento, entupido de distorções de guitarra - e com violinos em algumas faixas. Tem como ser melhor?
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Estilo: shoegaze / noise pop
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